UFPA no combate ao COVID 19: Central de atendimento à população sobre Covid-19 é implantada no Hospital Barros Barreto.

  • DATA DE PUBLICAÇÃO: 09/04/2020

Paraenses podem tirar suas dúvidas por telefone sobre prevenção, sintomas e atendimento

Durante a pandemia de Covid-19 o Hospital Universitário João de Barros Barreto (HUJBB), que é referência para casos graves da doença, inicia hoje, 6, o serviço de atendimento telefônico para responder e tirar dúvidas da sociedade paraense sobre o novo coronavírus. A central funcionará de segunda à sexta-feira, no horário das 8h até às 17h, por meio dos números de telefone (91) 98468-0304 e (91) 98936-1105

A iniciativa surgiu perante a necessidade de uma fonte segura para orientar a população sobre os mitos e notícias falsas que circulam nas redes sociais e que podem gerar pânico ou até mesmo contribuir para o contágio de mais indivíduos. À frente do atendimento à população estarão os profissionais acadêmicos da residência médica e multiprofissional em saúde, sob a supervisão de preceptores do Hospital Universitário, prestando esclarecimentos à população.

Segundo a professora Simone Conde, integrante da Gerência de Ensino e Pesquisa do Complexo Hospitalar da Universidade Federal do Pará e coordenadora da ação, todos os pós-graduandos passaram por treinamento prévio sobre o funcionamento da instituição, bem como sobre os materiais e fontes oficiais para informações seguras. “O Barros Barreto, além de seu papel fundamental em assistência, também deve cumprir seu dever como instituição de ensino na educação em saúde dos cidadãos”, comenta.

Como funciona – Foram estipulados três núcleos para o aconselhamento via telefone: o primeiro diz respeito à própria doença e o vírus, às formas de manifestação da doença e seus sintomas; já o segundo núcleo é direcionado às medidas de prevenção e controle individuais e coletivas. Por fim, o terceiro é relacionado aos fluxos corretos de atendimento que existem no estado e na capital a fim de que as pessoas saibam para onde se dirigir caso precisem de assistência.

O Barros Barreto, que faz parte do Complexo Hospitalar da Universidade Federal do Pará e da rede da Empresa Brasileira de Serviços Hospitalares (Ebserh), é uma das referências no país no tratamento de média e alta complexidade contra o Covid-19. A central telefônica também informará a população quanto aos fluxos de atendimento para casos suspeitos no hospital, além de orientar medidas preventivas contra o coronavírus. É uma ação inspirada em diversos hospitais do Brasil, que têm o intuito de prevenir a aglomeração de pessoas, evitando maior contaminação.

Para a professora Simone Conde, iniciativas como a central de atendimento, cartilhas, boletins e sites informativos podem ajudar a minimizar os efeitos negativos da pandemia. “É um período delicado, de muita preocupação e até de perdas. Logo, entendemos que, como hospital e instituição de ensino, nós temos a oportunidade de oferecer orientação de qualidade à comunidade e, de algum modo, podemos ajudar a sociedade a passar por este momento com mais tranquilidade”.

Sobre a Ebserh

Vinculada ao Ministério da Educação, a Empresa Brasileira de Serviços Hospitalares (Ebserh) atua na gestão de hospitais universitários federais. O objetivo é, em parceria com as universidades, aperfeiçoar os serviços de atendimento à população, por meio do Sistema Único de Saúde (SUS), e promover o ensino e a pesquisa nas unidades filiadas.

A empresa, criada em dezembro de 2011, administra atualmente 40 hospitais e é responsável pela gestão do Programa Nacional de Reestruturação dos Hospitais Universitários Federais (Rehuf), que contempla ações em todas as unidades existentes no país, incluindo as não filiadas à Ebserh. O Complexo Hospitalar da UFPA integra a Rede Ebserh desde outubro de 2015.

Serviço:
Central de atendimento para dúvidas sobre o Covid-19 do Hospital Barros Barreto
Dias e horários: Segunda a Sexta-feira, de 8h até às 17h
Telefones: (91) 98468-0304 (Claro) e (91) 98936-1105 (Tim)
O que oferta: esclarecimento de dúvidas sobre o novo coronavírus e fluxos de atendimento para casos suspeitos no hospital.
Texto: Giullia Moreira – Ascom do Complexo Hospitalar da UFPA/Ebserh