A noite de sexta-feira (14) na Bienal das Amazônias Sobre as Águas foi um encontro de afeto, tradição e força cultural, embalado pelo ritmo ancestral da percussão.

Ancorado na orla da Universidade Federal do Pará, o barco-obra da Bienal das Amazônias Sobre as Águas se transformou em um templo flutuante, quando recebeu as apresentações dos grupos musicais Pandeiro Livre e Coletivo Amazonizando.
Trajando branco e vermelho, os músicos do Pandeiro Livre fizeram o público vibrar com sua energia. O projeto foi criado em 2018 pelo percussionista Douglas Dias.
Já o Coletivo Amazonizando, trouxe ao barco-obra a sabedoria do Mestre Ivamar e o talento de Suane Brazão. O encontro celebrou as percussões brasileiras e, em especial, as espiritualidades afro-amazônicas.
A Bienal das Amazônias Sobre as Águas na UFPA tem o patrocínio da Fundação de Amparo e Desenvolvimento da Pesquisa (FADESP), reafirmando o compromisso da FADESP em fomentar iniciativas que promovem o desenvolvimento científico, social e tecnológico da região, reconhecendo a arte e a cultura como pilares de transformação.
A Bienal das Amazônias Sobre as Águas na orla da UFPA chega ao fim neste sábado, 15 de novembro, com uma programação dedicada a exaltar o protagonismo feminino na Amazônia.

O dia do encerramento celebra as mulheres que guardam, transmitem e reinventam os saberes do território. A programação trará o Lançamento da Série “Matriarcas”, dirigida por Joyce Cursino e a exibição do documentário “Mestras”, dirigido por Roberta Carvalho e Aíla.
