Parceria entre UFPA, FADESP e Greenpeace inaugura o Trapiche Ribeirinho na orla da universidade

  • DATA DE PUBLICAÇÃO: 05/11/2025

A orla da Universidade Federal do Pará (UFPA) ganhou, nesta quarta-feira (5), um novo espaço voltado à integração entre ciência, meio ambiente e comunidade amazônica. O Trapiche Ribeirinho foi inaugurado em uma parceria entre a FADESP, a UFPA e o Greenpeace, e representa um marco náutico que será referência para atividades durante a COP 30, em 2025.

O evento também foi marcado pela chegada do Rainbow Warrior, navio símbolo das ações ambientais do Greenpeace, que ficará atracado na orla da UFPA. A embarcação estará aberta à visitação pública nos dias 8 e 9 de novembro, das 9h às 16h, com entrada gratuita.

Para o diretor executivo da FADESP, Roberto Ferraz Barreto, o Trapiche Ribeirinho deixa um legado importante para a universidade e para a cidade.“É um avanço muito grande e uma conquista significativa para a UFPA. Esse espaço, que poderá ser utilizado por estudantes e pela comunidade, representa um legado que permanece além da COP. A FADESP se orgulha em fazer parte desse processo como instituição de apoio, especialmente por cumprir sua missão de promover o desenvolvimento sustentável da Amazônia”, destacou.

Diretor executivo da FADESP, Roberto Ferraz Barreto.

O reitor da UFPA, Gilmar Pereira da Silva, destacou o papel da universidade como espaço de diálogo e construção coletiva de soluções para o planeta.“A COP 30 não resolverá todos os problemas da humanidade, mas pode lançar luz sobre eles e sobre a Amazônia. Precisamos de uma compreensão mais próxima, construída a partir do território, com a escuta dos povos indígenas, quilombolas e ribeirinhos. Não existe justiça climática sem direitos humanos, sem educação de qualidade e sem respeito aos saberes tradicionais”, enfatizou.

Reitor da UFPA, Gilmar Pereira.

A diretora executiva do Greenpeace Brasil, Carolina Pasquali, ressaltou o caráter simbólico do momento e a importância da união entre conhecimento científico e ação ambiental.“É uma cena muito sonhada e resultado do esforço de muitas pessoas. Não poderia fazer mais sentido o navio do Greenpeace chegar a uma universidade pública, que produz conhecimento e busca soluções reais para os desafios climáticos. Assim como o primeiro Rainbow Warrior esteve no Brasil durante a Eco-92, é simbólico que o navio retorne agora à Amazônia, para a COP 30, trazendo vozes de quem sente os impactos das mudanças climáticas em todo o mundo”, afirmou.

Diretora executiva do Greenpeace Brasil, Carolina Pasquali.

A inauguração do Trapiche Ribeirinho simboliza a cooperação entre instituições comprometidas com o futuro sustentável da Amazônia e marca o início de uma série de ações que ocorrerão em Belém nos preparativos para a COP 30.

Descerramento da placa do Trapiche Ribeirinho.